Gosto muito desse assunto pela riqueza que ele traz para toda língua. Acho inclusive que é isso (as diferenças, as diversidades), que o tornam interessante. Procuro inclusive tratá-lo com muito carinho. Enquanto educadora, esclareço que a “Sociolingüística” é a ciência que estuda a língua. Para a Lingüística “não existe forma errada dentro do processo de comunicação”, tudo aquilo que falamos, embora não haja conformidade com a norma culta da língua (Linguagem padrão), porém conseguimos interagir na comunicação, está certo, pois é esse o papel da língua. Procuro deixar claro para o aluno que é importante ele conhecer a norma culta (linguagem padrão), como também a linguagem informal (linguagem popular) e saber diferenciá-las. Assim ele poderá adequar a sua fala de acordo com o ambiente em que estar, e com quem está interagindo, pois é isso que precisamos aprender para vivermos em sociedade. E por fim destacar os aspectos que são levados em consideração no estudo das variantes lingüísticas: relatar que em cada um deles há diferenças no modo de falar, fato esse que enriquece a língua.
Posição Socioeconômica: Pessoas com nível de renda alto falam diferente das que tem renda baixa.
Grau de escolarização: Pessoas letradas falam diferente das não letradas.
Idade: Os jovens têm um modo de falar diferenciado dos adultos e idosos.
Origem Geográfica: Outro fator que apresenta grandes diferenças no modo de falar. Os cariocas têm um modo de falar bem diferente das demais regiões do país. Dentre outros...
Para trabalhar esse assunto “Variação Lingüística” gosto das músicas do “Rei do Baião – Luiz Gonzaga”. Considero sua obra um retrato vivo e atual do modo de viver e falar do sertanejo nordestino, gosto também da literatura de cordel. Exploro, nesses textos, a oralidade, resgatando a riqueza do vocabulário, a tradição do sertão e a sinonímia solicitando dos alunos a criação de um dicionário com o vocabulário do sertanejo.
Boas-vindas
Sejam bem-vindos ao meu blogger. Espero que possam refletir sobre os inúmeros textos e autores consagrados que eu os apresento. Leiam comentem, discordem, critiquem, mas conheçam! Sintam-se à vontade! Rosa Maria
Tenho um casal de filhos “Camila e Fillipe” com 26 e 15 anos. Já sou avó de um lindo garotinho “Guilherme”. Venho de origem humilde, família enorme, pois minha mãe teve dezesseis filhos. Passei por inúmeras adversidades até chegar aqui, considero-me vitoriosa porque venci todas as barreiras e estou firme e forte diante da minha missão.
Comecei a trabalhar aos dezoito anos, aos dezenove trabalhava na “Delegacia da Receita Federal” e lá permaneci por 20 anos. Em l997 comecei a estudar letras, formando-me em 1991. No início de 1997, fui convocada a assumir o emprego e nem pensei, pedi demissão da Receita e ingressei em fevereiro de 1997, na Secretaria de Educação.
Enfrentei muitos desafios. Gosto do que faço, e procuro fazer tudo com muito amor e considero que, justamente, pela constante renovação que essa profissão exige me motiva a continuar nela.
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